Escola Portuguesa do Lubango
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A Escola  

A Escola Portuguesa do Lubango, tutelada pela Cooperativa Portuguesa de Ensino em Angola (CPEA) entrou em funcionamento no ano lectivo 1997/1998 e resultou de um investimento de um milhão de dólares norte americanos doados pelo Estado Português que veio assim materializar uma velha aspiração da comunidade portuguesa residente e luso-descendente, que os seus filhos frequentassem localmente um estabelecimento de ensino de currículo português, já que estas comunidades não possuíam meios suficientes para o ensino na única Escola Portuguesa então existente em Angola e que se situava em Luanda.

Nasceu assim a Escola Portuguesa do Lubango inaugurada em 1998 com a presença do Senhor Secretário de Estado da Cooperação de Portugal, Doutor Luís Amado e pelo Senhor Embaixador de Portugal em Angola, Doutor Ramalho Ortigão, entre outras identidades portuguesas e angolanas.

 
Para além do 2º e 3º Ciclos na escola leccionou-se no Secundário o curso Científico Natural, Agrupamento 1, e os cursos gerais de Humanidades, Agrupamento 4.Hoje leccionam-se os cursos gerais Científico -Humanísticos de Ciências e Tecnologias e de Línguas e Humanidades.

 

Envolvente da Escola: breve caracterização    

Caracterização da Cidade do Lubango
O Município do Lubango fica localizado a sudoeste na Província da Huíla a uma altitude média superior a mil metros. O clima é tropical de altitude e a temperatura média anual é de 20º, sendo Julho o mês mais frio e Outubro e Novembro os meses mais quentes. A média anual de precipitação é superior a 1000 mm. A vegetação predominante é caracterizada por árvores carnudas que surgem no meio de uma erva rasteira própria das regiões de transição para o Deserto.

A etnia predominante é o subgrupo ovamuila do grupo Nhaneka – Humby que vive disperso em pequenas aldeias. A agropecuária é a principal actividade desenvolvida.

 

 
Escolas existentes

Nos últimos anos foram construídas e reabilitadas escolas, todas elas de curriculum angolano. Temos a escola de segundo nível 1º de Dezembro que é a maior da província, a escola 14 de Abril dos 2º e 3º ciclos e também alguns colégios privados do ensino básico e secundário. Há também ensino universitário congregando institutos privados e a Universidade Agostinho Neto.

 

Vias de comunicação e transporte

A cidade é cruzada por várias vias das quais se destacam a Estrada Nacional que liga Angola à Namíbia e as estradas Lubango – Namibe e Lubango – Huambo, Menongue e Benguela. Relativamente ao transporte ferroviário existe o Caminhos de Ferro de Moçâmedes que liga o Lubango ao Namibe e Menongue .

 

 
Turismo

O Lubango tem como locais turísticos a barragem da Tundavala, o Miradouro do Cristo Rei, a Cascata da Huíla, a Capela e o Jardim da Nossa Senhora do Monte (perto da escola), a Barragem da Lagoa, a Serra da Leba e a Fenda da Tundavala.  

População escolar discente 
 
Variação da população escolar 

A escola iniciou o seu percurso escolar no ano lectivo de 1997/98 com 400 alunos, desde o pré-escolar ao 8º ano de escolaridade e com perspectivas de progressivamente ir evoluindo para os restantes anos de escolaridade. No ano lectivo de 1998/99 entrou em funcionamento o 9º ano. Posteriormente soube-se que, como a escola não tinha ainda obtido paralelismo pedagógico, a conclusão do ensino básico não podia ter sido feita através dos processos de avaliação interna. Este esclarecimento apenas chega à escola em Abril de 2000 devido à falta de informação entre a C.P.E.A. e a Direcção Pedagógica da altura. No entanto, já se tinha aberto o ensino secundário com os cursos gerais agrupamento 1 e 4, com o total de 30 alunos. A comunidade escolar é informada que os alunos, mesmo os que já frequentavam o 10º ano, deveriam realizar exames nacionais do 9º ano. Os Pais, Encarregados de Educação e a comunidade escolar manifestaram desagrado e revolta contra a C.P.E.A., Direcção Pedagógica e Ministério da Educação de Portugal. Todas estas atitudes foram encaradas como uma injustiça das autoridades portuguesas já que os alunos realizaram exames nacionais com peso de 100% e sem prévia informação aos examinados. Após a realização destes exames a Direcção da C.P.E.A. impede a abertura do ensino secundário o que levou a que dezenas de Pais e Encarregados de Educação se sentissem enganados e retirassem os seus educandos da escola assistindo-se a um decréscimo de 50% dos alunos. Com a entrada da nova Direcção Pedagógica e como resultado de um trabalho atento entre a Cooperativa e a comunidade escolar é atribuído o paralelismo pedagógico até ao 9º ano no ano de 2003 segundo Aviso nº 9108/2003 (2º Série) de 1 de Setembro. Com a autorização de exames nacionais os Pais e Encarregados de Educação começaram a ganhar novamente confiança na escola e a partir de 2006/2007 a população estudantil aumenta.